As plantas desde sempre desempenharam um papel muito importante na cultura, religião, medicina, estética e alimentação dos povos. O homem primitivo já usava, sob a forma de magia, as propriedades curativas e preventivas das plantas. Um dos mestres da Antigüidade, Asclépio, afirmava que, na prática da medicina deveria se lançar mão "primeiro da palavra, depois das plantas e, por fim, da faca".

Na Idade Média, as hortas dos mosteiros e conventos eram ricas em variedades de plantas. Nessa época, o conhecimento das ervas e dos condimentos ficou retido quase que integralmente nas mãos dos religiosos, que os utilizavam apenas para a medicina e a prática espiritual. Com o Renascimento, a botânica deu um grande salto, pois as plantas voltaram a ser catalogadas. No entanto, a palavra fitoterapia só surgiu no século 20, usada pelo médico francês Henry Leclerc.

Esse tipo de prática foi também muito desenvolvida na China, povo que desde tempos remotos classificou as plantas de acordo com seu uso na alimentação e na fitoterapia. Os documentos médicos mais antigos de que se tem notícia são dos chineses, que, já por volta de 3700 a.C., diziam em seus tratados de medicina que para cada doença havia uma planta que seria seu remédio natural.
As origens da medicina herbal estão normalmente ligadas a dois imperadores chineses: Sheng Nung e Huang Ti. Nung, que dedicou parte da sua vida ao estudo das plantas e de seu poder curativo, é conhecido como pai da agricultura e mentor do conceito de Yin e Yang.

Os resultados das experiências que acumulou sobre si mesmo se tornaram a base para o primeiro livro chinês sobre o poder curativo das plantas. O ‘Herbal clássico do divino lavrador’ descreve mais de 250 plantas quanto ao sabor, funções, benefícios e precauções, além de uma lista de mais de 150 doenças.

Já o Imperador Huang Ti começou o seu reinado em 2687 a.C.. Inspirado no trabalho de Sheng Nung, desenvolveu um detalhado trabalho para diagnosticar vários tipos de doenças, listando as plantas específicas para o seu tratamento.

A forma mais simples de fitoterapia é o uso de chá de ervas, feito de partes de plantas secas (folhas, caules, raízes, cascas e sementes). Há também pastilhas, xaropes, elixires e pomadas.

Muitos medicamentos farmacológicos são extraídos de plantas ou contêm matérias vegetais artificiais, usando-se para tal a substância ativa isolada, enquanto que a fitoterapia usa a planta como um todo. As substâncias isoladas têm uma ação mais forte no corpo, enquanto as ervas em estado natural têm uma efeito mais suave e regulador.

Nervosismo, ansiedade, estresse, problemas de digestão, perturbações do sono, excesso de peso, hepatite, reumatismo, colesterol, varizes, constipações e bronquites são males que podem ser tratados por meio da fitoterapia.

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