Estamos de volta, e desta vez para falarmos do segundo assunto da nossa “trilogia”, a velhice.


Não esperem ler as mesmas coisas que já foram ditas por incontáveis “sábios” sobre o tema, como por exemplo: “É sublime ser velho”; “Temos que saber envelhecer”; “Somente se adquire sabedoria com a velhice”; “Barbas e cabelos brancos são sinal de sabedoria”, ou qualquer outra baboseira de igual valor. Não! Vamos falar de velhice à luz da física quântica, da verdadeira realidade. Vai chocar alguns? Eles vivem se chocando com a realidade e, assim, continuam na sua vidinha insignificante, enquanto nós caminhamos sabiamente rumo às nossas realizações, apesar de já termos idade suficiente para sermos chamados de velhos.


Em primeiro lugar, a velhice não deve meter medo a ninguém. Aquele que viveu retamente, honestamente, limpamente, que produziu frutos em sua existência e respeitou o planeta em que vive, ou seja, que viveu elevadamente, não precisa se preocupar com a velhice e muito menos com a morte.


Mas, mais interessante ainda, é que o processo de envelhecimento pode ser acelerado, reduzido, parar por algum tempo e até mesmo reverter-se. Vamos explicar: o ser humano é a única criatura na face da Terra capaz de mudar a própria biologia pelo pensamento e sentimento. Porque somos conscientes, nossos estados mentais influenciam naquilo de que temos consciência.


É impossível isolar um simples pensamento ou sentimento, uma simples crença ou suposição, que não tenham algum efeito sobre o envelhecimento, direta ou indiretamente. Nossas células estão sempre atentas aos nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Um surto de depressão pode arrasar o sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. O desespero e a desesperança aumentam o risco de ataques cardíacos e também pode provocar o câncer, pois nesses estados aparece o desânimo, fator maior para a sua eclosão.


Pelo fato da mente influenciar cada célula do organismo humano, o envelhecimento é um processo fluido e modificável. Centenas de descobertas, frutos de pesquisas realizadas nas últimas quatro décadas, comprovam que o envelhecimento é muito mais dependente do indivíduo do que jamais se imaginou no passado.


Por que aceitamos algo como real? Porque podemos vê-la, senti-la ou tocá-la. Todo mundo nutre um preconceito em favor de coisas que são confortavelmente tridimensionais e que nos são apresentadas como tais por nossos cinco sentidos.


Albert Einstein percebeu que tempo e espaço são também produtos de nossos cinco sentidos; vemos e tocamos coisas que ocupam três dimensões, e experimentamos os fatos como acontecendo em ordem seqüencial. No entanto, Einstein e outros físicos foram capazes de remover a máscara das aparências. Eles reorganizaram o tempo e o espaço em uma nova geometria que não tem princípio nem fim, nem margens, nem solidez. Cada partícula sólida do Universo passou a ser um feixe espectral de energia vibrando em um imenso vazio.


O velho modelo de espaço-tempo foi destruído, substituído por um campo fluído, intemporal, de transformação constante. Este campo quântico não existe separado de nós – ele é “nós”.


A grande vantagem desta nova visão do mundo é o fato de ser imensamente criativa – o corpo humano, como tudo o mais no cosmos, está sendo refeito a cada segundo que passa. Embora os seus sentidos lhe digam que você habita um corpo sólido no tempo e no espaço, isto está, é tão somente na camada mais superficial da realidade. Seu corpo é muito mais miraculoso – um organismo que flui com a força de milhões de anos de inteligência. Esta inteligência é dedicada a observar a mudança constante que ocorre dentro de você. Cada célula é um terminal em miniatura conectado ao computador cósmico.


Envelhecer é uma “máscara” para a perda desta inteligência. A física quântica nos diz que não é um fim para a dança cósmica – o campo universal de energia e informação nunca cessa de se transformar, tornando-se novo a cada segundo. Nossos corpos obedecem ao mesmo impulso criativo.


A fim de permanecer vivo, o corpo deve viver nas asas da mudança. Neste exato momento, que é todo o tempo que você tem, você está exalando átomos de hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio, que um instante antes estavam presos em uma matéria sólida. Seu estômago, fígado, coração, pulmões e cérebro estão se desvanecendo no ar, sendo substituídos tão rápida e interminavelmente quanto vão se desgastando. A pele é substituída a cada 30 dias, o revestimento do estômago a cada cinco dias, o fígado a cada seis semanas, o esqueleto de três em três anos e as células cerebrais a cada cinco anos. A olho nu, esses órgãos parecem os mesmos a cada momento em que são examinados, mas, em verdade, estão sempre em fluxo. Lá pelo final do ano ou após seis meses desta leitura, no mínimo 70% dos átomos do seu corpo terão sido substituídos por outros.


A nova realidade que nos é trazida pela física quântica tornou possível pela primeira vez manipular a inteligência invisível que está por trás do mundo visível. Einstein nos ensinou que o corpo físico, como todos os objetos materiais, é uma ilusão, e tentar manipulá-lo pode ser como querer agarrar uma sombra sem encontrar sua substância.


O mundo invisível é o mundo real, e se estivermos dispostos a explorar os níveis invisíveis de nossos corpos, poderemos recorrer à imensa força criativa que está à nossa frente.

A mente e o corpo são inseparáveis

A inteligência é muito mais flexível do que a máscara da matéria que a esconde. A inteligência pode se expressar como pensamento ou como moléculas. Uma emoção básica como o medo, pode ser descrita como um sentimento abstrato ou como uma molécula tangível do hormônio chamado adrenalina. Sem a sensação não há hormônios, sem o hormônio não há sensação. Do mesmo modo, não há dor sem os sinais nervosos que transmitem dor; não há alívio da dor sem as endorfinas que se ajustam aos receptores da dor para bloquear esses sinais.


A revolução que chamamos de medicina da mente e do corpo, ou seja, psicossomática, baseia-se nesta descoberta muito simples: onde quer que vá um pensamento, irá também um elemento químico. A moderna medicina está começando a se utilizar da ligação mente-corpo para curar e derrotar a dor, o que já é um grande passo.


Dito isto, podemos concluir que o corpo é capaz de produzir qualquer reação bioquímica, uma vez que tenha sido dada à mente a sugestão apropriada.
Se pudermos (e podemos) efetivamente acionar a intenção de não envelhecer, o corpo reagirá automaticamente. Dispomos de evidências extremamente estimulantes para comprovar existir tal possibilidade.


A consciência faz uma imensa diferença no processo de envelhecimento, pois, embora todas as espécies envelheçam somente os seres humanos são capazes de saber o que está lhes acontecendo, e traduzem o que sabem no próprio envelhecimento.


O desespero por envelhecer faz com que a pessoa envelheça mais depressa, enquanto que aceitar o envelhecimento graciosamente evita muitos sofrimentos, tanto físicos quanto mentais. A velha máxima: “Você é tão velho quanto pensa ser”, tem implicações profundas.


Resumindo, nosso corpo é o resultado físico de todas as interpretações que aprendemos a fazer desde que nascemos.


Mantenha-se sempre ativo. A consciência em mutação criativa é a marca do não envelhecimento. Desistir desse poder criativo em favor de hábitos, rituais, crenças rígidas e comportamento inadequado às leis naturais é a marca do envelhecimento.

Fatores negativos que aceleram o envelhecimento:

• Depressão.
• Dificuldade para expressar as emoções.
• Sentir-se inferior, incapaz de modificar-se, de melhorar de vida.
• Viver só – solitário.
• Ausência de amigos íntimos.
• Falta de um trabalho regular.
• Insatisfação com o trabalho.
• Ter de trabalhar mais de 40 horas semanais.
• Dificuldades financeiras – dívidas.
• Preocupação habitual ou excessiva.
• Mortificação por culpas passadas.
• Irritabilidade – enraivecer-se com facilidade e ser incapaz de expressar essa raiva.
• Criticar demais a si mesmo e principalmente aos outros.

Fatores positivos que retardam o envelhecimento:

• Casamento feliz (ou relacionamento satisfatório).
• Satisfação no trabalho.
• Sensação de felicidade pessoal.
• Capacidade de rir com facilidade.
• Vida sexual satisfatória.
• Capacidade de fazer e manter amigos.
• Tirar pelo menos 20 dias de férias anualmente.
• Sentir-se capaz de controlar a própria vida pessoal.
• Tempo de lazer agradável – hobbies satisfatórios.
• Capacidade de expressar os sentimentos facilmente.
• Visão otimista do futuro.
• Sentir-se financeiramente seguro.
• Viver de acordo com suas possibilidades.

 

Professor Carlos Rosa: Contato: (11) 5584-7378

© É proibida a reprodução, cópia, republicação, redistribuição e armazenamento por qualquer meio, total ou parcial © Copyright 1992 a 2024
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
As informações relacionadas à saúde, contidas em nossos sites, tem caráter informativo, cultural e educacional. O seu conteúdo não deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Nossos conteúdos são formados por autores independentes e assessorias de imprensa, responsáveis pela origem, qualidade e comprometimento com a verdade da informação. Consulte sempre um profissional de saúde para seus diagnósticos e tratamentos ou consulte um profissional técnico antes de comprar qualquer produto para sua empresa.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
As informações publicadas, nos sites/portais, são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da
 IAOL - Integração Ativa On-Line Editora Ltda. WhatsApp (11) 98578-3166