Já estamos nos preparativos e comemorações do Natal. A mais importante festa cristã, comemorada praticamente em quase todas as partes do mundo. Mais do nunca, é o momento de lembrarmos do Grande Mestre Jesus Cristo. E tentarmos muito mais do que antes, nos aproximarmos dele, buscando uma sintonia real com a sua luz, sua paz, seu amor. Infelizmente, a presença deste Grande Amigo, mesmo nesta época do ano, não é tão lembrado como deveria, o que me parece, extremamente prejudicial. Poderíamos aproveitar muito melhor a “energia” deste período, se conseguíssemos ficar mais perto “dele”, mais envolvido na sua vibração e no seu amor.

É também o momento ideal, de pensarmos um pouco mais, não apenas na passagem (tão importante!) do Mestre Jesus pela Terra, mas também no significado da palavra “mestre” para cada um de nós.

Segundo os estudantes da Ordem Rosacruz (uma escola mística- filosófica-científica) todos nós possuímos o nosso mestre interior e segundo os ensinamentos rosacruzes, “quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece.”

Este mestre então, poderia também ser entendido como um anjo guardião, um mentor espiritual que nos acompanha durante toda uma vida, sempre nos apoiando e nos ajudando para uma verdadeira evolução espiritual. Sendo assim, esta entidade superior, estaria fora de nós, seria um “mentor espiritual” desta ou de outra dimensão. Certamente esta convicção tem bastante coerência para os estudiosos e praticantes do espiritualismo, em suas várias escolas e crenças. Para os rosacruzes no entanto, e para uma   boa parte dos estudantes do “Misticismo” mais esotérico, não é bem assim.

O Mestre interior existe, ele está presente em nós mesmos, como um potencial que precisa ser desenvolvido ao longo da nossa existência na Terra. Em cada existência (para aqueles que acreditam nas “vidas passadas”) precisamos desenvolver este eu divino, esta presença de Deus dentro de nós. É ela que nos faz infinitos e eternos. Através deste “eu divino” que compreendemos e cultivamos, é possível conquistar a sabedoria autentica, paz interior e uma verdadeira harmonia, tanto física quanto emocional.

Certamente, este cultivo dos nossos potenciais divinos não é algo tão fácil, exige de nós algumas importantes transformações. A primeira delas é vencer o excesso de materialismo, a vaidade, o orgulho, modificando hábitos e atitudes dia-a-dia, enquanto ainda estamos aqui. O aprendizado é contínuo, na vida atual inclusive, e a busca do equilíbrio emocional é a grande meta, assim como o autoconhecimento.

Descobrir, acreditar e cultivar o seu mestre interior pode ser um importante passo para uma vida plena de realização e vitórias pessoais, principalmente para um autentico desenvolvimento e evolução espiritual nesta Nova Era que sonhamos. Este nosso potencial divino quando desenvolvido vai nos ajudar a desenvolver a intuição e finalmente, uma maneira mais sabia e tranqüila de viver no mundo, enfrentando seus problemas e conflitos. Conquistamos assim, a força interior necessária para entender e enfrentar. Conseguiremos então, sempre que necessário, a sintonia necessária para receber o auxílio, as intuições e a energia de luz e cura dos Mestres Espirituais.

Cada vez mais estamos nos preocupando com a saúde física-mental-emocional e descobrindo caminhos para que esta conquista aconteça. Desenvolver os potenciais da alma é um caminho seguro, embora não seja o mais fácil. Pense um pouco nisto, medite e procure lembrar com alegria e paz interior, na passagem do Mestre Jesus pela Terra. Para colocar em prática os seus maravilhosos ensinamentos, é fundamental desenvolver o “mestre interior”, este potencial divino que todos possuímos. É este o caminho mais indicado, ainda que às vezes, possa parecer tão difícil.

Estes dias das festas e comemorações do Natal, não deveriam ficar limitados aos presentes, compras, enfeites maravilhosos, festas e guloseimas de todos os tipos e sabores. É certamente o momento ideal para despertar, ou mesmo renovar, fortalecer o seu interesse por esta busca interior, da alma e do coração.

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