A Secretaria de Saúde começa nesta semana a realizar mutirões com objetivo de orientar a população sobre como se prevenir da dengue. Fiscais da Vigilância Ambiental, Sanitária e Agentes de Saúde irão percorrer áreas com maior risco de ocorrência. Na quinta-feira, dia 31, equipes vistoriaram a região central do Jardim Imperial.
Para diagnóstico de casos de dengue, o mais importante é levantar a suspeita, a partir do surgimento de febre, dores no corpo e mal-estar, sem sintomas de gripe. A prevenção da proliferação do mosquito é a principal arma contra a dengue, por meio da remoção de criadouros do mosquito, não deixando recipientes com água parada.
A dengue é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de pessoas – 2/5 da população mundial – estão sob risco de contrair dengue e que ocorram anualmente cerca de 50 milhões de casos. Desse total, cerca de 550 mil necessitam de hospitalização e pelo menos 20 mil morrem em consequência da doença.
Nos últimos 20 anos a incidência nas Américas tem aumentado, com mais de 30 países informando casos, a despeito dos programas de erradicação e controle em andamento. Picos epidêmicos têm sido maiores, se repetindo a cada 3-5 anos, quase de maneira regular. Os fatores que favorecem a expansão nas Américas e no Brasil são semelhantes e referem-se ao modelo de crescimento econômico, que se caracteriza pelo crescimento desordenado dos centros urbanos e mudanças ecológicas que favorecem a proliferação do mosquito. As epidemias de dengue determinam uma importante carga aos serviços de saúde e à economia do país, estados e municípios.
Atibaia
Em Atibaia, as ações de vigilância ao mosquito transmissor – antes controladas pela SUCEN, em 1998 – passaram a ser executadas pelo município, que conseguiu controlar a situação epidemiológica até 2010, quando a transmissão passou a ser autóctone. Nesse momento, o Estado de São Paulo já se encontrava totalmente infestado.
A estatística de casos em moradores do município reporta, em 2010, 112 suspeitos e 53 casos confirmados, sendo o Alvinópolis o bairro mais afetado, com 50% dos casos. Em 2011 ocorreu a situação epidemiológica mais grave, com 178 suspeitas e 113 casos confirmados. Os bairros afetados foram Caetetuba, Cerejeiras, Jardim Imperial e Alvinópolis. O ano de 2012 foi mais tranquilo: foram notificados 52 casos e confirmados 10 em moradores no Centro, Alvinópolis, Caetetuba, Jd. São Felipe e III Centenário.
Mais informações podem ser obtidas na Divisão de Vigilância Ambiental, tel. (11) 4414-3361.
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