Aprender música estimula o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais, aponta professor desta arte



A música pode ter um impacto fundamental e positivo no cotidiano. Médicos e terapeutas já comprovaram cientificamente que uma simples canção pode trazer benefícios para a saúde do corpo e da mente. Não é à toa que alguns filósofos descrevem a música como a linguagem da alma.

Aprender essa arte no período escolar, por sua vez, pode gerar resultados surpreendentes no desenvolvimento da criança e do adolescente, impactando positivamente na coordenação motora, concentração e emoções. Devido a sua importância, muitas escolas introduziram o aprendizado da música na educação, não somente na fase infantil, na qual é elemento lúdico fundamental, mas também em outros períodos letivos.

No Colégio Poliedro em São José dos Campos (SP), por exemplo, os alunos do Ensino Fundamental II têm a oportunidade de participar dos módulos violão, orquestra de flauta e canto coral, onde são trabalhados elementos básicos da técnica vocal, além de habilidades rítmicas e de percepção auditiva. Os estudantes também aprofundam seu conhecimento sobre a música popular brasileira, aumentando o repertório cultural.

O professor de música da marca educacional, Celso Pan, afirma que a prática musical do 6º ao 9º ano escolar é um dos mais interessantes momentos da vida para esse aprendizado, porque nesta fase já está desenvolvida a capacidade de compreensão de conceitos elaborados, exigidos no processo pedagógico musical. “A música estimula atributos como a expressividade, a comunicação e a espontaneidade. Como uma expressão artística, comunica e desenvolve a espontaneidade quando se começa a improvisar ou criar”, descreve.

Segundo ele, a música está diretamente ligada à percepção dos sons, ou seja, ao treino de escutar, o que também desenvolve a memória sonora e corporal. Pan conta que em sua aula, o aprendizado da música suscita conhecimentos matemáticos (divisão de tempos, fração), históricos (por meio do legado musical, entendemos melhor os momentos históricos passados) e geográficos (cada povo tem sua expressão artística musical). “Tudo isso representa o desenvolvimento de raciocínio e entendimento de um todo”, ressalta.

Para aprender a tocar um instrumento musical, aponta o professor, não basta ter vontade, é preciso ter disciplina, autoconhecimento corporal e concentração, mas toda essa dedicação compensa.  Ele recorda a fala do músico compositor Caetano Veloso “como é bom tocar um instrumento”. “É muito prazeroso conseguir dominar e criar música a partir de um instrumento. Muitas vezes torna-se um jogo de sons, pura diversão”, conclui o professor.

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